terça-feira, 22 de março de 2011

alegria comunitária


Será que tenho? Será que existe? Leio o jornal e procuro alguma solução. Leio a Bíblia e encontro exemplos de emigração, exemplos de serviço. Fico confuso e tento ouvir a voz de Deus.
A solução será emigrar? O que é que me faz falta, ou que saudades vou ter? Os meus filhos vão crescer aqui em Portugal? Só quero que cresçam em amor. E é certo que o amor dos tios e dos avós é importante. Para mim e para a minha esposa foi, para eles será!
É certo que Portugal tem escolas gratuitas e de qualidade, hospitais gratuitos e com qualidade, qualidade europeia, tem água gratuita, electricidade barata, livros e museus baratos. Tem sol e praia, mas acima de tudo segurança. Lá fora há guerras e desastres naturais. Aqui há paz e um sol radioso.
Então porquê este movimento de insegurança? Porquê este receio e medo do futuro. Os mercados não aguentam os juros da dívida, nem cada um de nós aguenta as dívidas que temos e no dia a dia vamos alimentando mais e mais.
Quero aproveitar este tempo para me aproximar, mais dos amigos, mais da família, mais do criador. Quero aproveitar para viver apaixonado na esperança de tempos de alegria comunitária. Quero ver a minha bandeira voar ao vento e abanar. Porque as bandeiras agitam-se mais se desenhadas em canhões de metal do que ao vento.

italico - Gonçalo M Tavares

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